DESCUBRA UMA NOVA FORMA DE VIAJAR O MUNDO ATRAVÉS DO WORK EXCHANGE. ECONOMIZE E AGREGUE EXPERIÊNCIAS RICAS NA SUA BAGAGEM.

Afinal, o que é Work Exchange?

Basicamente, o work exchange é a troca de trabalho por hospedagem e alimentação. Mas, na minha visão, essa nova forma de viajar vai muito além disso. Além de ser uma forma mais mais econômica de se viajar, o work exchange lhe permite aprender/ensinar novas habilidades, praticar um novo idioma e ter uma profunda experiência na cultura local, trazendo um propósito muito maior para a viagem.

Em sites especializados como o WWOOF, que é voltado à experiências em fazendas orgânicas, é possível encontrar lugares que aceitam work exchange no mundo inteiro. Você pode executar tarefas como colher e plantar vegetais, tirar leite de animais, fazer vinho… há uma infinidade de opções disponíveis, é só procurar a que mais se encaixa no que você gostaria ou está disposto a fazer.

Fazenda
Fazenda na Califórnia

Mas além de fazendas orgânicas, é possível fazer muitas outras coisas, como trabalhar em hostels, em casa de pessoas ajudando em diversas tarefas como carpintaria, arquitetura, criar websites, além de reservas florestais, parques, e até mesmo barcos. Para essas  opções existem os sites: HelpxWorkaway.

Lago com cachoeira ao fundo
Lago com cachoeira ao fundo – Califórnia

Eu já tive experiências de work exchange na InglaterraCalifórnia e Brasil em fazendas orgânicas, centros de empoderamento e fábricas. Todas as experiências foram engrandecedoras, pois além de conhecer uma nova cidade ou país, fazer amigos, ter uma visão diferente sobre uma cultura, aprender ou aperfeiçoar um idioma, é possível também aprender habilidades como cuidar da terra, tratar de animais, fazer bebidas, etc. Você fornece o seu trabalho e ainda aprende com ele!

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Cidade próxima a uma das fazendas na Inglaterra

Uma vez que você se cadastra em sites especializados, é possível encontrar na descrição de cada local, todas as informações necessárias como tarefas a serem executadas, horas de trabalho, período mínimo e máximo de estadia, refeições, folgas, endereço, facilidades, etc.

Além disso, é possível ler as avaliações dos voluntários anteriores sobre como foi a experiência. Por isso, se medo é o seu problema, essa é uma das maneiras mais eficazes de saber se o estabelecimento é um bom local para se trabalhar e se realmente cumpre com o que diz. E se ainda assim restar alguma dúvida, é possível entrar em contato com o responsável e pedir mais esclarecimentos.

Aqui estão as dúvidas mais frequentes e que podem te ajudar:

Carga horária

A média de trabalho varia de 3 a 8 horas por dia, sendo que locais com cargas horárias menores, algumas vezes não oferecem alimentação completa, como em hostels por exemplo (geralmente apenas café da manhã). Porém, pode haver outros benefícios oferecidos como drinks e passeios de graça.

As folgas também variam, porém naqueles locais onde trabalha-se mais horas, geralmente as folgas são por dois dias, mas como tenho dito, tudo depende das regras de cada estabelecimento.

Alojamento

Pode ir do mais simples ao mais moderno dependendo das condições de cada local, mas esteja ciente de que simplicidade não é sinônimo de insalubridade.

Eu já fiquei nos mais variados lugares: uma espécie de celeiro, onde dividia o espaço com mais uma voluntária; uma casa com quarto individual; um camping com banheiro compartilhado e até uma casa móvel (uma espécie de trailer), com aquecedor, banheiro, cozinha e dois quartos.

Casa móvel (caravan) do lado de fora.
Casa móvel (trailer) do lado de fora – Inglaterra
Sala da Caravan
Sala da casa móvel – Inglaterra

Esteja aberto ao que as pessoas tem a lhe oferecer, e lembre-se que nada será igual a cama e o travesseiro da sua casa.

Alimentação:

Em alguns lugares, principalmente em fazendas orgânicas, podem ser oferecidas dietas específicas como a vegetariana, por exemplo, onde geralmente é possível ter acesso a essas informações no descritivo de cada local.

Em alguns dos locais, eu não precisei cozinhar, mas ajudava de alguma maneira na preparação da refeição, seja lavando a louça,  picando vegetais, etc. Geralmente quando não se oferece a refeição pronta, há uma geladeira e um armário disponível para que você possa fazer sua própria comida.

Cinco diferentes cores de cenouras.
Cinco diferentes cores de cenouras.
Transporte:

O voluntário é responsável por comprar o seu próprio bilhete aéreo ou terrestre para chegar ao destino. No caso de locais de difícil acesso, a pessoa que está hospedando os voluntários geralmente os busca em alguma estação ou aeroporto a combinar.

Visto e documentação

É preciso verificar se o seu país de destino aceita visto de turismo para esse tipo de trabalho, então, esteja atento a isso.
A maioria dos estabelecimentos que fazem work exchange não fornecem nenhum tipo de documento ou carta a ser apresentado na imigração, ou seja, você é responsável pela sua entrada no país.

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Assista ao vídeo onde conto como é o dia a dia de quem faz work exchange e saiba mais sobre as minhas experiências!

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Para obter informações detalhadas sobre como fazer o planejamento dessa viagem e como funcionam os sites especializados, leia o artigo Como Planejar Uma Viagem de Work Exchange.

Comentários

12 Comentários
  1. postado por
    Amanda Barbosa
    ago 15, 2019

    Olá Ana. A partir de 18 anos!

  2. postado por
    Ana
    ago 10, 2019

    Com quantos anos eu posso ir?

  3. postado por
    Amanda Barbosa
    mar 20, 2018

    Oi Caroline, tudo bem?

    Obrigada! Fico feliz que o blog tenha te ajudado de alguma forma. Você pode encontrar oportunidades de troca de trabalho por hospedagem (work exchange) em sites especializados. Recomendo que leia esse artigo aqui, onde explico como planejar uma viagem de work exchange e cito quais são os principais sites especializados.

    Beijão

  4. postado por
    Caroline
    mar 20, 2018

    MT legal seu blog
    Gostaria de saber como me inscrever nesse work exchange

  5. postado por
    Amanda Barbosa
    maio 31, 2016

    Oi Cândida, tudo bem? Para se cadastrar, é necessário acessar um dos sites especializados em work exchange. Nesse post aqui, voce tem mais informações sobre cada um deles: ../2016/01/25/como-planejar-uma-viagem-de-work-exchange/

  6. postado por
    Amanda Barbosa
    maio 31, 2016

    Oi Brígida, eu também amo a idéia de poder ter tudo isso ao mesmo tempo! Quanto à sua pergunta, acredito que esse vídeo que fiz falando exatamente sobre esse assunto, irá ajudar a esclarecer sua dúvida: https://www.youtube.com/watch?v=youJkDtOg1c

  7. postado por
    Candida
    maio 28, 2016

    Amei!!! Gostaria de saber como posso me “cadastrar”, tenho muito interesse em participar, meu contato é candimosivi@gmail.com

  8. postado por
    brigida
    maio 28, 2016

    Olá Amanda, simplesmente amei essa idéia, além de poder fazer algo bom e ter boas experiência ainda tem oportunidade de conhecer lugares diferentes. Eu gostaria de saber se precisa de inglês fluente. bjoos

  9. postado por
    Amanda Barbosa
    fev 14, 2016

    Oi Rafael, tudo bem? Obrigada por me seguir! Muito bacana seu blog! Já comecei a seguir vocês! Muito sucesso nas viagens e muitas experiencias vivas/ricas para nós! 🙂

  10. postado por
    Rafael S.
    fev 12, 2016

    Olá Amanda, parabéns pelo seu blog, estamos sempre seguindo suas postagens!
    Eu e minha esposa também estamos nos aventurando pelo mundo do work exchange, queria convidar você a acompanhar a nossa jornada: http://www.jornadaviva.com. Abraços!

  11. postado por
    Amanda Barbosa
    nov 24, 2015

    Oi Andrea! Que legal que gostou do blog e das minhas aventuras! Quem sabe a gente não marca a próxima juntas, hein!? Obrigada! 🙂 Beijos

  12. postado por
    Andrea Aloia
    nov 22, 2015

    Amanda fiquei encantada com toda sua experiência e explicação é com certeza, me aguçou a procurar um “turismo diferente” como esse no próximo ano! Obrigada e boa sorte na sua próxima “aventura” . Bjo

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